A Fórmula é única e abrupta, as disputas são todas corruptas; Nada se esconde ou oculta, porque a vergonha encolheu, ficou curta. (...)
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Adubo da Terra
Os homens sobre os homens
O poder sobrepondo
Dividiram-se em: reis, profetas e monges
Uns tem titulo, fartura e nome
E outros nada tem padece de fome
O homem deseja ser!
O Senhor, o dono da terra
Disputam poder
Fazem conflitos e guerras
Depois um ao outro enclausura
enterram-se
Mas, todos nós, somos,
Adubo da terra
O poder sobrepondo
Dividiram-se em: reis, profetas e monges
Uns tem titulo, fartura e nome
E outros nada tem padece de fome
O homem deseja ser!
O Senhor, o dono da terra
Disputam poder
Fazem conflitos e guerras
Depois um ao outro enclausura
enterram-se
Mas, todos nós, somos,
Adubo da terra
Previsão
JÁ sorri
Já fui feliz
Já fiz tudo que eu quis
Até sonhei visitando Paris
Mas, hoje.....
Só vejo arrojo
Sorriso pouco
Violência, estouro
Multiplicam-se os loucos
Quanto alvoroço
E gente infeliz
Trabalho escasso
Desilusão cansaço
Tempos devassos
Caminhos nefastos
Para nosso país.
Já fui feliz
Já fiz tudo que eu quis
Até sonhei visitando Paris
Mas, hoje.....
Só vejo arrojo
Sorriso pouco
Violência, estouro
Multiplicam-se os loucos
Quanto alvoroço
E gente infeliz
Trabalho escasso
Desilusão cansaço
Tempos devassos
Caminhos nefastos
Para nosso país.
Protesto
Ainda tenho reflexos
Embora adquirisse complexos
Diante de fatos inéditos
Que me deixaram perplexa
Ai! se eu pudesse falar
Ai! se eu pudesse contar
Concedam-me um lugar
Onde eu possa me expressar
Um tribunal de contas
Onde eu faça de conta
Que meto medo
E faço afronta
Para quem meu dedo aponta
Vou apontar o velhaco
Que fez rombo e até buraco
Com o dinheiro do pobre fraco
Foi morar em um palácio
Com manobra e esperteza
Mas, com muita sutileza
Deu o golpe na pobreza
Hoje é Senhor Nobreza
Embora adquirisse complexos
Diante de fatos inéditos
Que me deixaram perplexa
Ai! se eu pudesse falar
Ai! se eu pudesse contar
Concedam-me um lugar
Onde eu possa me expressar
Um tribunal de contas
Onde eu faça de conta
Que meto medo
E faço afronta
Para quem meu dedo aponta
Vou apontar o velhaco
Que fez rombo e até buraco
Com o dinheiro do pobre fraco
Foi morar em um palácio
Com manobra e esperteza
Mas, com muita sutileza
Deu o golpe na pobreza
Hoje é Senhor Nobreza
O CONDENADO
Sofreu pirraças
Viveu ameaças
Puseram-lhe mordaça
Nada pode fazer
Chamaram-o de louco
Taparam sua boca
Deram-lhe sentença
Sem responder
Imputaram-lhe um vício
Sufocaram seu grito
Fizeram um ofício
E jogaram num hospício
Desta vez foi mais forte
Selaram sua sorte
Trouxeram um envelope
Com o último golpe
Já não dá mais nenhum passo
Já não sabe o que faz
Buscando entender
Não cometeu desatino
Será obra do destino
Só invocando o divino
Pra lhe socorrer.
Viveu ameaças
Puseram-lhe mordaça
Nada pode fazer
Chamaram-o de louco
Taparam sua boca
Deram-lhe sentença
Sem responder
Imputaram-lhe um vício
Sufocaram seu grito
Fizeram um ofício
E jogaram num hospício
Desta vez foi mais forte
Selaram sua sorte
Trouxeram um envelope
Com o último golpe
Já não dá mais nenhum passo
Já não sabe o que faz
Buscando entender
Não cometeu desatino
Será obra do destino
Só invocando o divino
Pra lhe socorrer.
Chicote Malvado
Quem disse que a escravidão acabou
Está muito enganado
Desde que aqui chegamos
Somos vitimas
Do chicote malvado
Para as questões do negro
Todos ouvidos e olhos tapados
Estamos na linha do alvo
É bala pra todo lado
Ninguém sobe a favela
Para buscar Cinderela
Mas quando vê negro na tela
É só para mostrar mazelas
Todo negro é suspeito
De cometer algum malfeito
Mas quando faz, algo bem feito
Não gera nenhum efeito
Pois alguém de conceito
Sempre tira algum proveito
Somos os vencidos escravos
Desde os nossos antepassados
Que trazidos em viagem
Para este mundo selvagem
Ainda estamos a margem
Até quando este descaso
Quando mudará esta imagem?
Está muito enganado
Desde que aqui chegamos
Somos vitimas
Do chicote malvado
Para as questões do negro
Todos ouvidos e olhos tapados
Estamos na linha do alvo
É bala pra todo lado
Ninguém sobe a favela
Para buscar Cinderela
Mas quando vê negro na tela
É só para mostrar mazelas
Todo negro é suspeito
De cometer algum malfeito
Mas quando faz, algo bem feito
Não gera nenhum efeito
Pois alguém de conceito
Sempre tira algum proveito
Somos os vencidos escravos
Desde os nossos antepassados
Que trazidos em viagem
Para este mundo selvagem
Ainda estamos a margem
Até quando este descaso
Quando mudará esta imagem?
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