quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

OH! DEUS NOS SALVE

DEUS ONDE ESTÁS?
QUE A JUSTIÇA OMISSA FALHA.
NÃO RESPONDE
SALVE-NOS DOS LADRÕES DE BAGDÁ 
DOS PIRATAS  DO MAR
DOS CARAS  DE PAU E DOS ANÕES
DE ALI BÁBÁ E  SEUS QUARENTA LADRÕES
DAS AVES DE RAPINA DOS GAVIÕES
DE TODOS OS MEMBROS DO MENSALÃO

DE TODOS MAUS POLÍTICOS E CRIMES AFIANÇÁVEIS
LADRÕES DE CASACA E OBRAS SUPER FATURADAS
DA CARESTIA E IMPOSTOS CAROS
E DE TODOS QUE NÃO TEM VERGONHA NA CARA

DA ROUBALHEIRA FRAUDES E EXTORSÕES
DAS TRAPAÇAS, DE LARANJAS, E CORRUPÇÃO
DOS CRIMES HEDIONDOS, SEQUESTRO E TRAIÇÕES
DA USURA, GÂNANCIA E DO METE A MÃO

terça-feira, 19 de junho de 2012

SANHA DOS LOUCOS

Estamos todos na boca do lobo
Todos envolto na sanha dos loucos
Só tem abutres e aves de agouro
Comendo a carne,deixando o couro

Na disputa do ouro
Se perde o decoro
Se dá o golpe, também o estouro
Depois o esperto carregado por tolos
Sai aplaudido levando o tesouro

Nada está amparado, seguro guardado
Tudo que temos está sendo tomado
Quando sua casa não está sendo roubada
A sua conta no banco é zerada

Pela busca do ouro
No seu contigente
Alguém esperto se lança na frente
Procura político, faz proposta indecente
E alguém na história é o útil inocente

Todos na corrida do  mesmo assunto
Todos desejam, brigam por muito[
Dinheiro e tragédia estão sempre juntos
E alguém na história é bobo ou defunto

Todos demonstram muita esperteza
Ostentam mania ambição por riqueza
Quando arrastado pela correnteza
Tristeza!
É passarinho na gaiola,ou a fera na gaiola
Está presa.




quarta-feira, 4 de abril de 2012

ABRIGO DE TODOS


Eu, queria andar sem limites...
Onde eu entrasse, ninguém
Me pedisse convite
Que fosse dada a plebe e a elite
As mesmas condições
Que a vida permite

Não devia haver divisão de raças
Muito menos distinção de classe
Que todos pudessem expor  na praça
Sua fé, sua cultura,sua arte

Não devia haver privilégios
Em hospitais, empregos e colégios
Todos deviam ser sinceros
O povo, o politico e o clero

Tinham todos que nascer com asa
Para voar e não ter casa
Somente, o ponto, o pouso a parada
Para descanso e mais nada

Porque Deus! Deus quando fez o mundo
Fez para abrigar todo mundo
Fez um campo vasto com rios, lagos
montes, floresta e montanhas
e um mar amplo e tão fundo
Para todos passear andarmos juntos...
E acabar defunto

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Menino Pobre

Menino pobre
Vende jornal
Cata lata
E vende cobre

Põe boné
Sandália no pé
E vai pra avenida
Vender picolé.

Conhece a sarjeta
Ganha gorjeta
Desce a ladeira
Pra chegar na feira

Também dá recado
Também lava carro
Vende cigarro
Pra ganhar trocado

É um produto
Deste mundo bruto
Que embora arbusto
Paga tributo

É um vilão
Deste mundo cão
Ele dá assunto pra televisão

Não recebe cachê
Não tem dublê
Mas sua imagem
Você vê na Tv.

É criança na dança
Na esperança e na vida
Mas está perdendo a infância
Para sobreviver com a lida


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

INIMIGO OCULTO

Inimigo oculto
Sem forma,sem vulto
Diabo é teu vulgo

Tu és muito astuto
Tu pregas dá susto
Provoca tumulto

És muito falso
Ficas no encalço
Tu levas o incauto 
Para o cadafalso

Não fazes alarde
Tu ficas de parte
Preparando combate

És como brisa
Dá carinho ameniza
Depois martiriza
E ficas de riso

Na penumbra da noite
És como foice
Chicoteia dá coices
Provoca açoites

Longe ou perto
Na multidão no deserto
Será sempre o perverso
Serás sempre o inverso
Do senhor do universo

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O PLEBEU

Com rumos incertos
Sem nenhum projeto
Jogado no mundo
Sem salvo conduto
O homem descrente
Não planta semente
Vive no escuro
Não faz mais futuro

Vive desolado
Está desempregado
Se sente humilhado
Anda embriagado
Pra passar o tempo
Solta seu lamento
Convencendo a todos
Com seus argumentos

Assim não dá
É preciso acertar
Vamos cantar
E assim protestar

Não se cale irmão
Abra seu coração
Faça seu sermão
Onde houver multidão

A palavra traduz
A ação lhe conduz
Pois você não é Jesus
Pra carregar esta cruz

Você é operário
Você só quer salário
Você quer trabalho
E só lhe dão calvário

Fale, proteste, critique
Não concorde com trambique
Exija um trampo, um, trabalho
Até um bico

Não aceite esmola
Você não é sacola
Você quer guarida
Condição de vida
Quer viver na lida
Pra comprar comida

Político, Político
Você fez seu comício
Você já está rico
Onde está seu compromisso






TROFÉU DOS BANAIS

Seja amplo não seja restrito
Se espalhe não seja sucinto
Não detenha ímpetos
Não contenha gritos
Provoque tumultos, atritos
É melhor que seja maldito

Encene comédias
Provoque tragédias
Não tenha regra
Não peça trégua
Sem compasso sem regra
Atropele colegas

Seja temido
Amante fingido
Pois nunca foi proibido
Ser artista bandido

Seja áspero e duro
Mau caráter e chulo
Não tenha escrúpulos
Para ser astuto

Porque só assim vencerás
Só assim tu serás
Só assim ganharás
Só assim erguerás
O troféu dos banais.